Nesse texto falo da figura da mãe perfeita, que embora não exista em carne e osso, nos ameaça todos os dias.
http://paisefilhos.com.br/blogs-e-colunistas/vida-de-equilibrista/uma-pedra-no-caminho
Nesse texto falo da figura da mãe perfeita, que embora não exista em carne e osso, nos ameaça todos os dias.
http://paisefilhos.com.br/blogs-e-colunistas/vida-de-equilibrista/uma-pedra-no-caminho
Confira esta semana minha coluna na Revista Pais & Filhos.
Na vida real, não conheço mães perfeitas, mas conheço excelentes mães, verdadeiras, cheia de pequenos defeitos e outras tantas qualidades…
http://revistapaisefilhos.uol.com.br/blogs-e-colunistas/vida-de-equilibrista/mae-de-powerpoint
Confiram meu bate papo com as leitoras da Revista Pais e Filhos, intermediado pela jornalista Ariane Donegati.
Segue o link:
http://revistapaisefilhos.uol.com.br/mae-tambem-e-gente/maes-cansadas-e-quase-sem-culpa
Espero que gostem 🙂
A jornalista Ariane Donegati intermediou um bate papo entre eu e as leitoras da revista Pais & Filhos. Foi bem gostoso e pude responder as principais dúvidas de pais sobre cansaço e dupla jornada da mãe equilibrista.
Espero que gostem!
Confiram no link:
http://revistapaisefilhos.uol.com.br/mae-tambem-e-gente/maes-cansadas-e-quase-sem-culpa
Estudo inédito realizado com 500 crianças e jovens, de 6 a 22 anos, da classe AB, na cidade de São Paulo, mostra a realidade dos filhos diante da entrada maciça das mulheres no mercado de trabalho.
As inquietações são sempre as mesmas quando as mulheres assumem a maternidade sem abrir mão da vida profissional. Elas se tornam “equilibristas” na tentativa de conciliar várias atividades. Mas surgem, inevitavelmente, vários questionamentos quando os filhos estão envolvidos nesse processo. Qual o impacto na vida do meu filho a partir do momento que optei por trabalhar fora e dedicar menos tempo a ele? Será que ele é ou será feliz?
Para obter uma leitura mais realista do que passa na cabeça e coração desses filhos diante do dilema das mulheres modernas, a psicóloga, escritora e mãe, Cecília Russo Troiano, ouviu 500 crianças e jovens, de 6 a 22 anos, sendo metade filhos de mães que trabalham e metade de mães que não trabalham fora, da classe AB, na cidade de São Paulo. A pesquisa combinou análises qualitativas e quantitativas. Também foram entrevistados diversos profissionais que se relacionam direta e indiretamente com esses jovens (pediatra, professoras, terapeutas, entre outros).
Esse estudo deu origem ao livro “Aprendiz de equilibrista: Como ensinar os filhos a conciliar família e carreira”, que a Editora Évora lançará dia 14 de abril, na Livraria da Vila – Rua Fradique Coutinho, 915, pelo selo Generale. É um projeto inovador, pois mostra pela primeira vez na literatura brasileira o olhar dos filhos sobre o fenômeno social da entrada maciça das mulheres no mercado de trabalho. O livro discute o tema abordando duas óticas: uma relacionada à vivência do presente e outra ao projeto de futuro dos filhos. Cada uma dessas óticas constituirá uma parte do livro. Também é proposta da autora trazer as principais questões relacionadas a essas vivências e oferecer dicas concretas para pais e mães.
O livro apresenta pontos que identificam, longe dos rótulos de geração A, B, X, Y ou Z, os jovens que convivem com a realidade dos pais e que já aprenderam a se manter e a conciliar a rotina de atividades escolares e extracurriculares, mas com qualidade de vida. Mostra ainda que os pais estão conseguindo, por sua vez, atingir com êxito o maior dos desafios: formar cidadãos conscientes do papel na sociedade desde a mais tenra idade, se isso é bom ou ruim cada um vai ter que apostar para saber, mas certamente a geração que está sendo formada faz parte de uma elite que não desanima por qualquer coisa e que desafios serão sempre preconizadores do sucesso em qualquer empreitada.
Mas não há só o lado da mãe que trabalha em “Aprendiz de equilibrista”, em dado momento a autora exemplifica sua pesquisa com a postura masculina e traz como exemplo o comportamento de um pai equilibrista que pode ser bem enaltecedor – o de Barack Obama – onde explica que o presidente fecha a agenda na Casa Branca para marcar presença em ocasiões importantes como um recital de flauta de Malia ou um jogo de futebol de Sasha. “O presidente da nação mais poderosa do mundo serve como exemplo de uma geração de homens que estão cada vez mais envolvidos com a vida familiar”, destaca Cecilia.
Conclusões do estudo:
Parece que papo de mãe virou coisa séria e mais do que isso, interessante! Por muito tempo, as conversas entre mães eram vistas como úteis apenas para as próprias. Fora isso, todos achavam uma perda de tempo ficar trocando ideias sobre fraldas, lugares para levar os filhos ou dificuldades para retomar a carreira após o nascimento do bebê.
Parece que agora somos valorizadas justamente pelo nosso papo de mãe! Quem diria, hein? Nos EUA, os publicitários perceberam que nesses espaços de trocas que ocorrem em dezenas de blogs escritos pelas mães há um território fértil para a divulgação de marcas. Eles acreditam que o ambiente é construído com base na troca de experiências e dicas e que há uma enorme credibilidade dessas mensagens trocadas. Mãe confia em mãe. O que eles querem é pegar uma “carona” na esteira dessa credibilidade já instalada nesses blogs e inserir marcas no meio dos papos. Assim, por exemplo, quando uma mãe relatar a festa de 1 ano da filha, ela pode dar detalhes da marca de pratinhos que comprou, da empresa que fez a animação e da loja onde comprou o vestido da criança. Claro, em troca, por exemplo, essa mãe pode ter a festa inteira patrocinada pela empresa “parceira”. São verdadeiros posts pagos, a autora rasgando elogios ao produto.
Acredito que isso é um enorme risco à credibilidade desses blogs. Eles perdendo sua vocação espontânea de troca e assumindo um caráter meramente comercial. Sem dúvida, toda a graça de um bom papo entre mães ficará comprometida em nome de vantagens ecônomicas. Espero que essa moda não pegue por aqui.
Na última quinta feira, dia 14 de maio, estive num encontro privilegiado na sede do Grupo Pão de Açúcar. A área de Inteligência de Mercado da empresa organizou um encontro para os executivos, de diversas áreas, com palestras e debates relacionados à família e crianças. As palestrantes foram: Fatima Zagari, pela VIACOM (detentora dos canais Nickelodeon, VH1 e MTV), Aurélia Picoli e Ana Amélia De Cesaro pela Play, empresa especializada em pesquisa de mercado com crianças, além de minha palestra “Vida de Equilibrista”. Não preciso nem dizer que foi ótimo e espero que também para os executivos da empresa. Apenas queria registrar 5 pontos que achei bacana de tudo o que pude ouvir e participar do debate:
1. As crianças estão “dominando” as famílias: definem o que a família vai jantar, que carro vão ter, onde passarão as férias etc. E os pais, culpados pela “ausência”, cedem na maioria das vezes.
2. Limites, limites, limites!!! As crianças precisam e muito deles. Elas praticamente imploram isso para os pais.
3. TV ainda é um grande passatempo das crianças, quase exerce a função de babá na ausência dos pais;
4. Crianças de classes populares respeitam mais a hierarquia entre pais e filhos; e, já acostumados com vário “nãos”, demonstram menos frustração diante de alguma negativa dos pais, por exemplo, para algum produto que desejariam comprar.
5. Pais ainda participam pouco das tarefas relacionadas aos filhos! Precisamos chamá-los mais!!
Enfim, nada disso é novidade para nós, mas nunca é demais recordar, certo? Cecília.
Pois é, não pensem que apenas os nossos equilibristas brasileiros vivem esse drama, os americanos estão sofrendo para equilibrar seus pratinhos também e muito!
Numa pesquisa realizada nos EUA com 3500 profissionais foi divulgada recentemente no USA TODAY (26/03/2009) e mostra dados interessantes. 59% dos pais entrevistados relatam que sentem algum conflito entre o equilíbrio da profissão com a vida familiar. Em 1977 esse mesmo indicador apontava 33%. Ou seja, claramente o acréscimo desse sentimento mostra duas coisas: eles estão mais envolvidos na esfera doméstica e mais do que isso, estão bem atrapalhados com essa dupla missão. As mães entrevistadas também mostraram um acréscimo de conflito nesse equilíbrio mas em patamares bem menores: era 40% em 1977 e passou para 45% em 2009. Ou seja, já éramos e seguimos sendo mais acostumadas com nossas jornadas duplas.
Outros dados interessantes apontados pelo estudo são:
As mulheres são responsáveis por 44% do rendimento anual das famílias;
Creio que esse último indicador seja um sinal de que mudanças estão chegando…será que as futuras gerações terão menos culpa e serão menos estressadas e conflitadas? Tomara…vamos esperar e conferir.
(foto: David Niblack)
Olá, equilibrista!
Se você já acompanha o site desde o início (abril 2008), queremos agradecer as suas visitas e as colaborações (enviando textos, comentários, votando no fórum)! Caso você tenha começado a ler o site nos últimos meses, esperamos que tenha gostado.
Adoraríamos ter a sua opinião sobre o que discutimos e relatamos durante o ano de 2008 e, mais ainda, estamos curiosas para saber quais temas interessam pra você em 2009.
A nossa divulgação é no boca a boca, mas temos aumentado o número de cadastradas todos os meses! Por isso, envie os depoimentos que mais gostarem para as amigas: só quem se cadastra recebe quinzenalmente a chamada para o novo assunto do site.
Nós duas estaremos de férias – inclusive do site – em janeiro, mas voltamos em fevereiro com novidades e força total! Espero que seu ano comece com pé direito e que muitas coisas boas se realizem no lado profissional e no familiar!
Um feliz 2009 e muito mais equilíbrio para você!
Cecília e Maggi